quinta-feira, 17 de março de 2011

Tela de Acionamento para testes


Segue aqui a imagem da tela de supervisório onde é possivel o teste dos movimentos do equipamento.

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Painel De controle Do Forno Horizontal

O painel de controle do forno é uma parte do sistema que corresponde a quase 50% da qualidade do vidro temperado, bem como o maior responsável pelo rendimento do equipamento.

O CCF (centro de controle do forno) é confeccionado de forma a respeitar varias normas vigentes, além de ser totalmente voltado para uma grande facilidade na manutenção e proporcionar uma confiabilidade sem igual, já que os componentes são dimensionados de forma a especifica conferindo assim uma vida útil inigualável, já que nossa equipe não tem interesse em executar manutenção periódica.

O CCF trabalha com dois clps, que por meio de um sistema supesrvisório controla e registra todas as ações de operação do forno.

Uma CPU controla o aquecimento e outra controla o transporte e resfriamento, isso permite respostas rápidas a variações de temperatura e um controle perfeito quanto no sistema de sincronismo da maquina.

-Registro de variáveis externas, como:

-Temperatura do ar;

-Umidade relativa do ambiente;

-Temperatura de captação dos ventiladores;

-Pressão real dos sopradores;

-Controle de ventilação do CCF;

-Rotina de emergência para caso de falta de fornecimento de energia;

-Acesso remoto via internet, para eventuais assistências;

-Saída para acionamento de monitoramento eletrônico, isso significa que onde existe monitoramento de segurança pode-se monitorar o equipamento quando o mesmo está quente, evitando assim a danificar os rolos do forno.

Bom essas são umas pequenas grandes coisas que podem ser cruciais na escolha de um equipamento, claro que iremos abordar mais características mais em breve.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Fornos para Tempera de Vidro

E ai tudo bem?.

Estou atualizando meu blog novamente, com algumas informações sobre fornos horizontais para têmpera de vidro, lógico, que é dificil entender como um simples humano brasileiro ainda, pode dizer que é capaz de produzir um forno horizontal para têmpera de vidro, já que só grandes empresas possuem essa tecnologia, bom só grandes empresas né.
Dentre elas posso citar:
-Tamglass(Finlandia);
-Keraglass(Italiana);
-LGT(Inglesa);
-CMS(Turca);
-Entre outras;
Todas internacionais.
Ah mas tem as nacionais, a Sglass, Incovisa,Cifel.
Particularmente eu admiro a Sglass, por motivos pessoais é claro, e apartir de hoje demonstrarei o que o nosso projeto de forno é capaz de fazer, lembro que já ajudei a costruir um forno, e construimos outro,ele esta funcionando, e bem, produzindo; não vou citar nomes isso seria evidente de mais, mas ele se enconta em Londrina no Paraná, é so pesquisar pelas marcas de forno naquela região, você o encontrará. Acho que como todos já pesquisaram sobre esse tipo de tecnologia,poderiam encontra-las, todos sabem que é um sistema que tem segredos.
Bom isso é fato ,segredos todos tem, mas tem algumas pessoas que sabem os segredos dos outros.
Para os que tem interesse em adquirir uma máquina deste tipo, é importante é saber algumas coisas:
-Como é feito a movimentção do vidro dentro do forno?
-Como é feita a transmissão entre redutor e rolos de transporte?
-Como é feita as receitas de transporte quanto ao tipo de vidro?
-Como é o controle de aquecimento?
-Como é o ajuste no resfriamento?
É existem muitos fatores, mas o nosso projeto é bem sucedido, envie-me perguntas pode ter certeza que tentarei responde-las.

tecmedrado@yahoo.com.br

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

FORNO HORIZONTAL

Eu estava meio enrolado em outros projetos, mas tai mais atualizações, sendo essa uma pequena amostra das mesas de entrada e saida:






segunda-feira, 21 de junho de 2010

FORNO HORIZONTAL GEC-2436

Forno Horizontal para Tempera de Vido
Gecotec 3624
- Controle totalmente automatizado por clp e sistema supervisório;
- Edição e arquivamento de receitas;
- Controle de potencia das resistências;
- Gráficos de tendências e relatórios;
- Inversores de freqüência nos ventiladores;
- Rolos revestidos em aramidas;
- Redutores engrenados para aumentar rendimento;
- Ajuste de velocidade de transporte do vidro;
- Agendamento do aquecimento do forno;
- Saída de alarme de parada dos rolos;
- Gráficos comparativos de umidade relativa e temperatura ambiente;
Injeção automática de gás;

quarta-feira, 19 de maio de 2010

PROJETO DE FORNO HORIZONTAL PARA TEMPERA DE VIDRO, UM JÁ ESTÁ RODANDO!!!!














Histórico


Desde 1925, a tempera do vidro foi realizada pelo processo vertical, que apesar de trazer uma grande inovação no mercado automobilistico e depois nos mercados de construção civil e decorações, também trazia consigo uma série de defeitos e obrigações técnicas. Na década de 70 foi inventado um novo processo de tempera chamado de "horizontal", que abolia os problemas do sistema vertical.
Na segunda metada da década de 90, o Brasil teve acesso a essa tecnologia de 1º mundo, ainda que com poucas
unidades até agora, e deu um grande passo de qualidade e de ousadia na realização de projetos de engenharia sofisticados.















Aquecimento


No sistema vertical, o vidro fica pendurado num carrinho e recebe calorias pelos dois lados. Na maioria dos casos de vidro não se movimenta durante essa operação, e as poucas unidades que se movimentam de maneira continua verticalmente são destinadas a peças pequenas do tipo automobilístico ou eletrodoméstico em indústrias de alta produção.

No Processo Horizontal o vidro se desloca permanentemente entre as duas fontes de radiação infra vermelha, sobre os rolos de cerâmica, o que permite, pela potência da instalação, uma maior rapidez de aquecimento e uma grande homogeneidade de temperatura na chapa de vidro, critério necessário para se obter uma excelente temperatura.

Resfriamento

Esta fase compreende dois estágios: O primeiro estágio que é a tempera propriamente dita com queda de temperatura máxima possível no mínimo de tempo possível, cuja correspondência será do tamanho da fragmentação. No sistema vertical, as heterigeneidades de temperaturas provocam variação de tamanho nos fragmentos, em caso de quebra, e por consequência, o peso dos fragmentos influem no impacto com um corpo por exemplo. A transferência do vidro quente da área de aquecimento para a área de sopragem no forno vertical provoca uma perda de calorias pela distância a percorrer, baixando o patamar de início de queda de temperatura, influindo na qualidade da fragmentação. O movimento de transporte não pode ser brutal para não provocar dobra no vidro, os movimentos iniciais e terminais tende de ser progressivos e regressivos, perdendo tempo e calorias antes da sopragem de tempera.

No Forno Horizontal o vidro sai em alta velocidade, passando em contínuo entre duas linhas de lábios e bicos, zerando a distância entre as duas fases de aquecimento e tempera, evitando perda de calorias antes da sopragem, provocando uma queda rápida de temperatura que beneficiará a qualidade e homogeneidade da fragmentação. Essa fase importantíssima, que vai de 576º até 400º (graus centígrados), dentro do vidro, cria um "DNA" do vidro temperado, gravando as tensões definitivas que lhe conferirão resistência a choque, planeidade ou deformação, alongamento uniforme ou variável, empenamento ou não, desalinhamento lateral ou não, trincas e quebras espontâneas ou não. Esses defeitos, dor de cabeça permanete no processo de tempera vertical, ficam abolidos no processo horizontal. Em forno horizontal, um vidro é "clone" do outro, por ser tão perfeita a repetição dos dados técnicos. O segundo estágio que é o resfriamento propriamente dito tem como objetivo descer a temperatura do cidro da faixa de 400º até 50º (graus centígrados), permitindo o manuseio na linha de produção. Todavia nessa descida criam-se outros tipos de tensões, chamadas "tensões temporários", que deverão desaparecer quando chegar à temperatura ambiente. Neses estágio chegam a se alterar e até desaparecer pequenos empenamentos, portanto o que influirá mais será de novo a fragmentação pelo desaparecimento ou não dessas tensões temporárias.

Na Tempera Horizontal entra-se no segundo estágio de resfriamento já com grande estabilidade, já que o primeiro estágio foi perfeito, consequentement, o bom só pode evoluir para melhor.

Horizontal

O que diferencia os dois processos, e que chama visualmente a atenção, é o sistema de transporte. No transporte vertical o carrinho anda sobre trilhos, recebendo as vibrações das estruturas e os impactos das irregularidades do caminho; isso influi na amarração do vidro que fica agarrado pelas pinças, as quais mordem a cada impacto, penetrando o vidro com as suas pontas o que a frio provocam possíveis esmagamentos e a quente penetração mais profunda e deformação visual mais intensa.
Ao amolecer a 576º graus centígrados, o vidro ganha alongamento pelo peso e as pinças podem provocar deformações visuais até fortes. Caso o vidro não seja amarrado de prumo, ou caso tenha variação térmica nas resistências das paredes, o crescimento do vidro pode ser desigual e crescer mais um lado que outro, além de acontecer possíveis empenamentos nos dois sentidos do vidro. No transporte horizontal, o vidro se movimenta permanentemente entre as fontes de calor (em primeiro) e de frio (em segundo), o que homogeneiza as subidas e descidas de temperatura em cada ponto de chapa. O vidro não cresce de tamanho, por ser isento dos efeitos da gravidade, como acontece no forno vertical. Graças a esse sistema de transporte sobre rolos de cerâmica, estão abolidas no processo de tempera horizontal os critérios de limitação que imperavam no processo vertical.

Qualidade

Em processo horizontal ficou abolida a relação do tamanho do vidro com a espessura, pode-se temperar grandes vidros finos, tecnicamente, limitando-se portanto apenas às obrigações das normas da ABNT. O tamanho do vidro temperado cresceu também dependendo do tamanho de forno escolhido, chegando no mercado mundial até 3.21x2.40 e 6.00x3.21. Também o número de recortes, o uso de lapidação e formas complicadas, limitando ou impossível em forno vertical, ficaram livres em forno horizontal , abrindo o caminho da ousadia para arquitetos, engenheiros civis, decoradores e projetistas. O forno horizontal garante a quem projetou a obra, a integridade das peças e o respeito total da idéia materializada. Finalizando, deve ser informado que o forno de tempera horizontal trouxe grande melhoria e segurança para os profissionais que operam a linha de produção.